REPÚBLICA
Século
XX
1911-1920
-
1915
(em torno de) – São publicados
três importantes trabalhos sobre
a
educação de deficientes
mentais: “A Educação
da Infância Anormal da
Inteligência no Brasil” (Professor
Clementino Quaglio, de São Paulo), “Tratamento e Educação
das Crianças Anormais da Inteligência”
e “A
Educação da Infância
Anormal e das Crianças Mentalmente
Atrasadas na
América Latina” (Basílio
de Magalhães, do Rio de janeiro).
- 1920
(em torno de) – Publicação
da importante obra “Infância
Retardatária” (Professor
Norberto de Souza Pinto, de Campinas,
SP).
1921-1930
-
1926 – Criação em Porto Alegre (Rio Grande do Sul) do
Instituto Pestalozzi, para
atendimento a deficientes mentais. Esta iniciativa se consagra e
progressivamente
vai se espalhando pelo Brasil e até pela América do Sul.
Em 1980 aparece a Federação
das Sociedades Pestalozzi – FENASP
(Mazzotta, 2003, p. 42-46).
- 1928
– 27 de maio - Fundação
do Instituto Padre Chico em São
Paulo, no
bairro do Ipiranga. Foi criado como escola
residencial para atendimento de
crianças deficientes visuais. Seu
nome deve-se à homenagem ao Monsenhor
Francisco de Paula Rodrigues.(Mazzotta, 2003, p. 33-34)
- 1929
– 15 de abril – Na cidade
de Campinas é fundado o Instituto
Santa
Terezinha.
Para que isto acontecesse duas religiosas
foram a Paris para se
especializarem no ensino de crianças
surdas, no Instituto de Bourg-la-
Reine. Em 1933 o Instituto foi transferido
para São Paulo. É mantido
pela
Congregação das Irmãs
de Nossa Senhora do Calvário.
(Mazzotta, 2003, p.35-36)
1931-1940
-
1931 – A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo inicia
o atendimento educacional a
alunos internados para tratamento relativo a
deficiência
física. Em 1982 já são dez
classes especiais estaduais, dentro do hospital, funcionando como
Escolas Isoladas e
juridiscionadas à 13ª Delegacia de Ensino da Capital.
Hoje as Classes
Hospitalares
encontram-se principalmente em hospitais onde há atendimento a
crianças e
adolescentes. No estado de São Paulo
são vinculadas a
uma escola na qual,
administrativamente, está lotado o professor.
(Mazzotta, 2003, p. 38-39).
1938
- DECRETO 21.241 e PORTARIA nº 13
proíbem em estabelecimentos
de ensino secundário a matrícula
“de alunos cujo estado patológico
os
impeçam permanentemente da freqüência
às aulas de Educação
Física” para
salvaguarda do aprimoramento eugênico
incorporado à raça.
(CASTELLANI FILHO, 2001, p. 85-86).
1941-1950
- 1942
– Aparece a “Revista Brasileira
para Cegos”, editada em braile pelo
Instituto Benjamim Constant. Foi a primeira
com essa característica, no
Brasil.1943
– O Instituto Benjamim Constant
instala uma imprensa braile. Sua
finalidade principal era atender os alunos
do Instituto. Mais tarde inicia
distribuição gratuita de
livros a pessoas cegas interessadas (Portaria
Ministerial nº 504, de 17 de setembro
de 1949).1945
- 18 de setembro - Getúlio Vargas
assina o decreto que reabre a
imigração para o Brasil.
Permite apenas a entrada de pessoas que
preservem e desenvolvam “na composição
étnica do país as características
mais convenientes de sua ascendência
européia”. Está implícita
aqui uma
visão eugênica da sociedade,
com o que se desprezam as pessoas cujos
corpos não obedecem ao padrão
oficial.1946
– 11 de março – É
criada a Fundação para o
Livro do Cego no Brasil,
tendo por objetivo a distribuição
de livros impressos pelo sistema braile.
Resultou dos esforços de Dorina
de Gouvea Nowill, professora de deficientes
visuais que ficara cega aos dezessete
anos de idade. Em 1990 a fundação
recebeu o nome de Fundação
Dorina Nowill
.
– O curso ginasial ministrado no
Instituto Benjamim Constant é
equiparado ao oficial, com o que os alunos
concluintes podem ingressar no
curso colegial comum (Portaria Ministerial
nº 385, de 8 de junho).
– O INSM - Instituto Nacional de
Surdos Mudos publica a cartilha “Vamos Falar”, destinada às
crianças surdas, de autoria de
Léa Paiva Borges
Carneiro e Jorge Mário Barreto.
Ambos eram professores do Instituto. 1947
– Em parceria com a Fundação
Getúlio Vargas o Instituto Benjamim
Constant realiza o primeiro Curso de Especialização
de Professores na
Didática de Cegos, no Rio de Janeiro.
Este curso é depois (1951 a 1973)
realizado em convênio com o Instituto
Nacional de Estudos Pedagógicos
–
INEP.
1951-1960
- 1951
– É criado no INSM –
Instituto Nacional de Surdos Mudos, o
Curso
Normal de Formação de Professores
para Surdos (primeiro curso normal
para professores na área da surdez). – Helen Keller visita o INSM - Instituto
Nacional de Surdos Mudos. 1952 – 13 de outubro – É
instalada no bairro de Santana a Escola
Municipal
Helen Keller, como “I Núcleo
Educacional para Crianças Surdas”.
Tem
sofrido alterações quanto
à denominação e funcionamento. – Criação do Jardim
de Infância, no INSM – Instituto
Nacional de
Surdos Mudos, para atender crianças
de a 5 a 7 anos, visando criar
condições para a Socialização
o mais cedo. 1953
– É criado no INSM –
Instituto Nacional de Surdos Mudos o Curso
de
Artes Plásticas em parceria com
a Escola Nacional de Belas Artes. 1954
– 18 de outubro – Fundação
do Instituto Educacional São Paulo
(IESP). Seus primeiros professores eram
pais de alunos e não tinham
formação especializada e
sim o Curso Normal. Em 1969 – 12
de junho – o
Instituto passa para PUC de São
Paulo e fica subordinado ao Centro de
Educação e Reabilitação
dos Distúrbios da Comunicação
(CERDIC), hoje
denominado DERDIC – Divisão
de Educação e Reabilitação
dos Distúrbios
da Comunicação. (Mazzotta, 2003, p. 37-38).
– 11 de dezembro - Fundação na cidade do Rio de janeiro da
primeira
Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (APAE). Em 1961
aparece
a de São
Paulo. Por todo Brasil foram sendo criadas
outras APAEs. Hoje existe a
Federação
Nacional das APAEs que,
necessariamente, não constitui um bloco
monolítico, em
termos de atendimento dos deficientes mentais. Atualmente algumas
APAEs
acolhem
pessoas com outras deficiências.
(Mazzotta, 2003, p. 46-49). 1957
- 6 de julho – Através da
Lei nº 3.198, o INSM – Instituto
Nacional de
Surdos Mudos passou a denominar-se Instituto
Nacional de Educação de
Surdos - INES. [SAIBA MAIS].
– É criado o Centro de Logopedia
do INES, o primeiro do Brasil.
– Em comemoração ao centenário
do INES – Instituto Nacional de
Educação de Surdos, realiza-se
a 1ª Olimpíada Nacional de
Surdos. Novas
edições acontecem nos três
anos seguintes.
– Lançamento da “Campanha para a
Educação do Surdo Brasileiro”
- C.E.S.B
(Decreto Federal nº 42728 de 3 de dezembro), vinculada ao INES.
Foi a primeira em relação à educação
das pessoas com deficiência. (Mazzotta, 2003, 49-50).
-
1958 – Lançamento da “Campanha Nacional de
Educação e Reabilitação de
Deficientes da Visão” (Decreto nº 44.236 de
1º de agosto). Inicialmente
subordinada
ao IBC, passou depois para o Ministério de Educação e
Cultura (1960), com a
denominação de “Campanha Nacional de
Educação
de Cegos” - CNEC. A professora
Dorina de Gouvêa Nowill assumiu sua direção
executiva em
1962. (Mazzotta, 2003,
p. 50-51).
-
1960 - Lançamento da “Campanha Nacional de Educação
e Reabilitação de
Deficientes mentais” – CADEME. [SAIBA MAIS] Ligada ao
Ministério de
Educação e
Cultura (Decreto nº 48.961, de 22 de setembro), surgiu a partir
de iniciativas da
Sociedade Pestalozzi e APAE do Rio de Janeiro. (Mazzotta, 2003, p. 51-53).
1961-1970
-
1961 – 20 de dezembro – Publicação da LDB
(Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional), Lei nº 4.024/61. Dedica um capítulo
(artigos 88 e 89) à Educação dos
Excepcionais, em que se reafirma o direito dos excepcionais à
educação, sua
integração na comunidade, empréstimos e
subvenções à iniciativa privada.
(Mazzotta, 2003, p. 67-69) [SAIBA MAIS].
- 1969
– Padre Eugênio Oates edita
o livro “Linguagem das Mãos”,
com 1.258
sinais fotografados.
1971-1980
-
1971 – 11 de agosto - É aprovada a Lei nº 5.692/71 que
tem no artigo 9º a proposta de tratamento especial aos que
apresentem deficiências físicas ou mentais, àqueles
com atraso considerável quanto à idade regular de
matrícula e aos
superdotados.
(Mazzotta, 2003, p. 69) [SAIBA MAIS].
-
1972 – 25 de maio - Portaria do Ministro da Educação
cria o Grupo-Tarefa de Educação Especial.
Tinha como objetivo “delinear
a política e as linhas de
ação do Governo na área da Educação
de
Excepcionais.” Era formado por representantes do
INEP
(Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas), da Campanha Nacional
de Educação de Cegos, da Campanha Nacional de
Educação e
Reabilitação de
Deficientes Mentais e outros educadores.
(Mazzotta, 2003, p. 54-55). – Rio Grande do Sul – Organizado no Brasil o primeiro
núcleo da FCD.
De
caráter mundial foi fundada na França em 1942. É
o Movimento de
Evangelização e Promoção Humana Fraternidade Cristã de
Doentes e
Deficientes. É reconhecida pelo
Vaticano como uma organização
internacional católica
de leigos. É coordenada por
pessoas
deficientes. Hoje está presente em 14 estados, totalizando
180 núcleos.
(CNBB, 2005, p. 49).
– Brasil participa pela primeira vez das
paraolimpíadas, na Alemanha,
cidade
de Munique.
- 1973
– O MEC cria o CENESP – Centro
Nacional de Educação Especial,
ao
qual o INES fica subordinado. Seu objetivo
é “promover em todo território
nacional, a expansão e melhoria
do atendimento aos excepcionais”. (Mazzotta, 2003, p. 55-58).
-
1975 – 29 de outubro – Com a assinatura da portaria nº 550 o
Ministério da
educação e Cultura aprova o Regimento Interno do CENESP
(Centro Nacional de
Educação Especial). [SAIBA MAIS] 1976 – 25 de setembro - Bauru – Fundação da
Sociedade para Reabilitação
e Reintegração do Incapacitado (SORRI) para
atender pessoas com deficiência física,
mental, auditiva, visual e social, a partir de 14 anos
de idade e, em
especial, aquelas
com hanseníase. A SORRI nasceu de um plano de ação
para reabilitação de ex-
pacientes de hanseníase
em Bauru. Página na Internet,
acessada em 14/05/07:
www.sorri.com.br.
– Brasil ganha a primeira medalha em paraolimpíadas, a de
prata em
bocha, no
Canadá, cidade de Montreal.
- 1977 – Chega ao Brasil o Movimento Fé e Luz, fundado na
França em 1971. É
formado por comunidades de encontro que reúnem pessoas com
deficiência
intelectual, familiares e amigos. Há cerca de 90 atualmente.
(CNBB, 2005, P. 50).
-
1979 - Criação da Coalizão Nacional de Entidades de
Pessoas Deficientes, para reunir
as entidades de pessoas com os mais diferentes tipos de
deficiência.
Sua primeira
comissão executiva era formada por oito
integrantes, dois para
cada tipo de
deficiência. Página na Internet,
acessada em 14/05/07:
http://www.pvsdeficiente.hpg.ig.com.br/historico.html
-
1980 – Maio - Cidade de São Paulo – Reúne-se a Coalizão de Pessoas Deficientes,
iniciativa de um grupo conhecido depois como Movimento
pelos Direitos
das Pessoas Deficientes, para discutir documento com
propostas
para o Ano Internacional das
Pessoas Deficientes.
(Silva, 1987, p. 336).
- Julho - Cidade de São Paulo – Realiza-se o Segundo
Congresso
Brasileiro de Reintegração Social para discutir, entre outras coisas,
propostas encaminhadas pela
ONU a serem debatidas durante o Ano
Internacional das Pessoas Deficientes.
(Silva,
1987, p. 336).
- 16 de julho – É assinado pelo presidente da república
decreto criando a
Comissão Nacional do Ano Internacional das Pessoas Deficientes,
vinculada ao
Ministério da Educação e Cultura. Seus membros foram
nomeados por portaria do
ministro da educação em 28 de agosto e
17 de setembro.
(Silva, 1987, p. 336-337).
1981-1990
- 1981 – Recife – De 26 a 30 de outubro realiza-se o I Congresso Brasileiro
de Pessoas
Deficientes. Página da Internet, acessada em 14/05/07:
http://www.pvsdeficiente.hpg.ig.com.br/historico.html
- 1982 - 23 a 26 de março – Minas Gerais – Na cidade de Contagem se
reuniu a
Comissão Nacional do Ano Internacional das Pessoas Deficientes
com os
representantes das Comissões Estaduais/Territoriais e do Distrito
Federal, de
entidades não-governamentais de assistência às pessoas
deficientes e de
organismos que congregam essas pessoas.
O objetivo era avaliar as ações
desenvolvidas durante o Ano Internacional
e elaborar recomendações para a Década
das Nações Unidas para os
portadores de Deficiências ,1983-1992. (Silva, 1987, p.
340-342).
– Espírito Santo – Na cidade de Vitória realiza-se o I Encontro de
Delegados da Coalizão Nacional de Entidades de Pessoas Deficientes.
Entre as deliberações
destaca-se aquela que cria, por unanimidade,
o Dia nacional de Luta das Pessoas Deficientes, a ser celebrado todo dia 21
de setembro. Páginas da Internet, acessadas
em 14/05/07: http://www.educacaoonline.pro.br/art_a_midia.asp?f_id_artigo
e http://www.pvsdeficiente.hpg.ig.com.br/historico.html
– Criação da AVAPE (Associação para a Valorização e Promoção de excepcionais), por iniciativa de funcionários da Volkswagen do Brasil.
Tem como
propostas a melhoria da qualidade de vida da pessoa
deficiente e prepará-las e
inseri-las no mercado de trabalho.
(Página da AVAPE, acessada em 14/05/07:
www.avape.com.br/site/index.asp
- 1984 – A Coalizão Nacional de Entidades de Pessoas Deficientes, que reunia
entidades com todos os tipos de deficiência, foi substituída por
organismos nacionais
separados por tipo de deficiência.
(CNBB, 2005, p. 53).
– 16 de abril - Brasília – Fundação da ONEDEF (Organização Nacional de Entidades de Deficientes Físicos). Entre outros objetivos fixados,
distinguem-se: “Representar as entidades de pessoas com Deficiência
Física” e “Criar uma política
nacional em conjunto com as entidades públicas, privadas e a comunidade em geral,
que estabeleçam programas de
prevenção, habilitação e reabilitação para pessoas
com deficiência física” .
Página na Internet, acessada em 23/05/06:
www.onedef.com.br
- 1985 - Através do convênio UNESCO/CENESP, foi criado no INES o “Centro
de
Diagnóstico e Adaptação de Prótese Otofônica” e um laboratório de
Fonética (atual
Divisão de Audiologia).
- 1986 – 21 de novembro – Pelo Decreto nº 93.613 é criada a Secretaria
de Educação
Especial (SESPE), que substituirá o órgão
anteriormente responsável pela educação
especial no país, o CENESP
(criado em 1973). A coordenação geral da educação
especial é transferida
do Rio de Janeiro para Brasília. A SESPE surgiu inserida na
estrutura básica do Ministério da Educação, como órgão central de direção superior.”
(Mazzotta, 2003, p. 58-59).
- 1987 – 16 de maio – É criada a FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos), como resultado da reunião de várias entidades com
objetivos
similares. E “filiada à Federação Mundial dos Surdos (WFD) que
tem sede na
Finlândia e representa os surdos em organização mundiais
como a ONU, UNESCO,
OEA , OIT”... a FENEIS exerce a
representação das pessoas surdas quanto aos
aspectos educacional,
assistencial e sociocultural e nasceu da oposição à Federação
Nacional de
Educação e Integração dos Deficientes Auditivos (FENEIDA), composta
apenas por ouvintes. Página na internet, acessada em 14/05/07:
www.feneis.com.br
– Chega ao Brasil o movimento chamado Arca, fundado na França em
1964. Há
três lares em São Paulo. (CNBB, 2005, p. 50).
- 1988 – São criadas “mais quatro escolas municipais de educação infantil
e de 1º grau
para deficientes auditivos na rede municipal de São Paulo”.
(Mazzotta, 2003, p. 36)
– Paraolimpíadas de Seul, Coréia. O Brasil conquista 27 medalhas (4 de ouro,
10 de prata e 13 de bronze).
- 1990 – 15 de março – É extinta a SESPE. A educação especial passa a ser
atribuição
da Secretaria Nacional de Educação Básica (SENEB).
Com o Decreto 99.678, de 8 de
novembro de 1990 aparece o
Departamento de Educação Supletiva e Especial
(DESE), subordinado à SENEB. A Coordenação de Educação Especial ficou inserida
no interior do
DESE. No final de 1991 a Coordenação de Educação Especial foi
desativada
e tudo o que era específico da educação especial passou diretamente
para a nova diretoria do DESE.[SAIBA MAIS] (Mazzotta, 2003, p. 59-61).
– 17 de agosto - São Paulo – Fundação da AME (Amigos Metroviários dos Excepcionais). Iniciativa dos metroviários de São Paulo, coloca-se “como
missão a
reabilitação e inclusão das pessoas portadoras de deficiência,
subsidiando-as para
que usufruam de igualdade de oportunidades
sociais e exercício pleno de sua
cidadania”. Página na Internet,
acessada em 14/05/07:
www.ame-sp.org.br
– É criado o informativo técnico-científico “Espaço”, cujos artigos são
voltados
para a educação do aluno surdo.
1991-2000
- 1992 – Na esteira de nova reorganização dos
ministérios, em seguida à
queda de
Fernando Collor de Mello, mudam-se também os organismos
responsáveis pela
educação especial. Reaparece a Secretaria de
Educação
Especial – SEESP. Rosita
Edler de Carvalho é nomeada para ocupar sua
direção,
em 3 de setembro de 1992.
Psicóloga e professora universitária aposentada, ela
já havia trabalhado
como
técnica do CENESP no Rio de Janeiro, na SESPE anterior e,
em
Brasília, na CORDE
(Coordenadoria Nacional para Integração da
Pessoa
Portadora de Deficiência), órgão
do Ministério da Justiça.
(Mazzotta, 2003, p. 61).
– Paraolimpíada de Barcelona, Espanha. O Brasil fica com
7 medalhas
(3 de
ouro e 4 de prata)
- 1993 – 30 de setembro - Criação da UBC
(União Brasileira de Cegos), com
objetivo
de “desenvolver ações no sentido de garantir o pleno
exercício
da cidadania das
pessoas cegas e/ou de visão subnormal”. Algumas das
entidades
de cegos filiadas à
UBC são: ABDC - Associação Brasileira de
Desporto
para Cegos (São Paulo, SP),
ABEDEV – Associação Brasileira de
Educadores de
Deficientes Visuais (Campo
Grande, MS),
ABPCA - Associação Brasileira de
Professores de Cegos e Amblíopes
(Rio de Janeiro, RJ), CBBEC – Conselho Brasileiro para o Bem Estar
dos
Cegos (Rio
de Janeiro, RJ), FBPDV – Federação Baiana de
Portadores
de Deficiência Visual
(Salvador, BA), FEBEC - Federação Brasileira de
Entidades de e para Cegos (Vila
Velha, ES), FREC – Federação
Riograndense de
Instituição de e para Cegos (Bento
Gonçalves, RS).
Página da UBC na Internet, acessada em
14/05/07:
www.ubcbrasil.org.br
- 1994 – São Paulo – 18 de julho - No
âmbito da Secretaria da Educação
do Estado é
criado o Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento ao
Deficiente Visual (CAP),
através da Resolução SE nº 135. O objetivo
era
“oferecer aos alunos deficientes
visuais matriculados na rede estadual
de ensino recursos apropriados para
desenvolverem atividades relativas à leitura, à pesquisa e ao
aprofundamento
curricular...; promover a
melhoria da qualidade de ensino desenvolvido nas
classes
comuns
através do aperfeiçoamento constante dos professores
especializados na
área e do oferecimento de materiais adequados e produzir materiais
específicos
através da informatização do livro Braille ou outras
tecnologias
modernas e
promover sua divulgação e distribuição na rede
estadual de
ensino”.
- 1996 - Paraolimpíada de Atlanta, Estados Unidos. O Brasil
leva 21
medalhas (2 de
ouro, 6 de prata e 13 de bronze.
- 2000 – Na paraolimpíada de Sidnei, Austrália, o
Brasil conquista o 24º lugar com 22
medalhas (6 de ouro, 10 de prata e 6 de bronze). Nosso
país foi
representado por 64
atletas que disputaram 9 modalidades.
Os atletas que mais se distinguiram
foram Ádria Rocha dos Santos
(velocista com 2 medalhas de ouro nos 100 e
200 m e 1 de
prata nos
400 m. (foi destaque em quatro paraolimpíadas); Roseane
Santos
arremessadora, levou 2 medalhas de ouro, em peso e disco); Antônio
Tenório
(medalha de ouro em judô) e Fabiana Hamuri Sugimory
(nadadora,
ouro nos 50 m
livres).